11 de maio de 2011

Alice: Madness Returns

 Você conhece o novo jogo da EA games denominado Alice: Madness Returns? Bom, se você conhece provavelmente deve ter desprezado por pensar que o jogo seria mais um joguinho infantil da Disney baseado em contos de fadas, mas não, este jogo não tem nada a ver com o Alice no pais das Maravilhas versão Disney.
Esqueça o conto de fadas, o mundo colorido e as fábulas que você ouvia quando criança: Alice não é mais a mesma. Se a obra original, escrita por Lewis Carroll em 1865, já era um convite ao nonsense e à loucura, isto é levado a um novo patamar em Alice: Madness Returns
 
O jogo é, na verdade, uma sequência de American McGee's Alice, uma releitura do clássico lançada para PC em 2000. Nesta continuação, a garota precisa retornar ao País das Maravilhas dez anos depois de sua primeira visita para tentar resolver o mistério da morte de seus pais. No entanto, mais do que buscar respostas, ela deve enfrentar sua própria insanidade em meio ao caos que Wonderland foi e ainda é.
 
Dez anos se passaram desde o lançamento de American McGee's Alice, e outros nove de especulações sobre a possível continuação do título que transportou o clássico de Lewis Carroll para uma versão digital ainda mais distorcida e pervertida do que a imaginada pelo autor.
 
Em julho de 2010 veio o anúncio de Alice: Madness Returns, nome oficial do jogo, junto com um trailer perturbador.


O jogo continua a história de American McGee's Alice, onze anos após os eventos do título original. Para quem não lembrar ou não sabe, um breve resumo da ópera: a família de Alice morreu em um terrível incêndio, uma perda trágica que a deixou louca.
 Dez anos internada em um manicômio não ajudaram muito e ela desce pela toca do Coelho até o País das Maravilhas, que por conta de seu estado mental perturbado, está totalmente distorcido.
Na continuação, Alice retorna a Londres — pois foi liberada sob os cuidados pessoais de um psiquiatra local. Um ano se passou, mas a terapia não está surtindo grande efeito em Alice, e muito menos no País das Maravilhas.


 
A demonstração realizada na Tokio Game Show mostrou Alice nos telhados de Londres. O tom sombrio é reforçado pela paleta de cores acinzentada e arquitetura sinistra. Mas tudo muda quando Alice se aventura pelo País das Maravilhas, inclusive a própria garota.
 
Alice é capaz de se transformar em uma versão “idealizada” de si mesma, mais bela, forte e corajosa. A realidade lúgubre dá lugar a delírios multicoloridos que compõem a paisagem fantástica do País das Maravilhas.



 No jogo Alice possui uma adaga especial que a permite matar os monstros de Wonderland, chamada Lâmina Vorpal (imagem acima), mas seu arsenal também recebe as adições de um moedor de pimenta, um bule de chá e um cavalinho de pau.
 Alice tambem ira adquirir novas habilidades através do jogo, como a capacidade de encolher e crescer, que serão essenciais para atingir lugares secretos e vencer de enimigos muito grandes e fortes
 
                                     

Alice: Madness Returns nos leva a um mundo completamente diferente daquilo visto nos filmes da Disney. Com pegada muito mais sombria, todo o local é melancólico e com a sensação de que estamos nos domínios da Morte.
 
A própria protagonista simboliza essa tristeza. Após um trauma no passado, Alice perdeu sua sanidade e vive com as lembranças da tragédia no que restou de sua mente. O único resquício de vida que podemos encontrar nela é o tom de seu vestido.


 O jogo Trata-se de um título de ação em terceira pessoa em estilo Hack n' Slach que simplesmente abusa da violência e da bizarrice para criar o efeito de loucura desejado. O resultado, como não poderia deixar de ser, é um mergulho na melancolia e na insanidade da personagem.




 Ao longo dos seis domínios que Alice terá de passar, a garota terá a ajuda de várias criaturas familiares para quem leu os livros de Lewis Carroll. Exemplo disso é o icônico Gato de Cheshire, que pode ser invocado para ajudar a resolver determinados quebra-cabeças. Com suas irritantes charadas, o risonho animal dá dicas de o que fazer ou de como derrotar determinado inimigo. Além disso, também há a presença de personagens conhecidos, como o Chapeleiro Louco e o Coelho Branco.

 O jogo parece ser realmente muito bom, unindo um pouco de God of War com Silent Hill (mas sem os monstros nojentos e assustadores, mas mantendo o suspense e cutscenes macabras). Espero ansioso por mais novidades, o jogo tem data prevista para junho deste ano.

A capa da versão de PS3 do jogo, que tambem sairá para Xbox 360 e PC

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